A Cueca, O Soutien e Diabetes: Exposições temáticas para campanhas de prevenção ao câncer de próstata, de mama (www.abapcc.com.br) e glicemia
Curadoria Robert Richard
Os pequenos textos apresentados sobre as imagens são trechos de apresentações com a colaboração de PATRICIA CICARELLI - Jornalista, escritora, cronista e divulgadora cultural - patriciacicarelli@uol.com.br / Apenas aqui algumas imagens estão representadas do conjunto de exposições temáticas
Fotos: Empório Fotografico / Sheila Oliveira
A CUECA / Polo Cultural Boulevard das Artes, Estações do Metrô e Casarão Brasil SP - A exposição percorreu desde 2009 vários espaços culturais promovendo a Campanha de Prevenção, tendo uma excelente repercussão de imprensa e de público em parceria com a AB Cancer
Cueca é uma peça da indumentária originalmente masculina e atualmente adotada pelas mulheres. A sua função primordial é cobrir e proteger os órgãos sexuais do homem (sua costura é especialmente modelada para fornecer apoio a estes órgãos) ou mulher. Em algumas regiões, também é chamada de sunga. A partícula "cu", de origem no latim vulgar, praticado nas classes baixas da sociedade romana, que se acha aí inserida, tem o sentido de 'parte de trás' (como em culatra)
Até dois séculos atrás, os homens vestiam-se com tanto brio quanto as mulheres. Mas então suas roupas e, em particular, suas roupas íntimas, ganharam linhas e cores mais discretas. As diferenças de anatomia sempre ditaram moda da roupa íntima entre homens e mulheres. Para as mulheres, a roupa íntima sempre enfatizou mais a sexualidade que a praticidade.
A roupa íntima masculina sempre foi primeiramente funcional, de acordo com a forma do corpo masculino, feita com tecidos macios e protetores. O exemplo mais antigo da roupa íntima masculina data das era dos homens das cavernas. São descritas por estudiosos com um longo pedaço de linho moldado como um triângulo com tiras nas pontas. Eram amarrados ao redor dos quadris e laçados por entre as pernas; depois, com as tiras, eram amarrados novamente nos quadris.
O SOUTIEN - Esta mostra percorreu desde 2005 dezenas de espaços culturais promovendo uma grande parceria com a AB Câncer, imprensa e o grande público feminino na prevenção ao cancer de mama
A história do soutién é tão antiga e contraditória quanto à evolução da própria moda. A maneira como os seios foram comprimidos e liberados, erguidos e moldados, revela de forma impressionante como a mulher ao longo da história em diferentes períodos, desempenharam o seu papel na sociedade. Na história iniciada pelas romanas em exíguos bustiês, a Renascença do século XV esmaga o peito das mulheres como couraças, com coletes de tecido firme.
Na Revolução Francesa os seios saltam para fora. O século XIX torna aprisioná-los em torturantes espartilhos, tornando as mulheres em criaturas de fôlego curto e voz frágil. No período que se seguiu à Primeira Guerra, as mulheres foram libertadas e entraram em cena os seios soltos e cobertos por leves lingeries. Nos anos 30 estilistas criavam soutiéns modeladores que erguessem e separassem os seios. Os anos 40 e 50 valorizavam as mulheres de seios fartos, nos anos 60 foram para na fogueira.
...e desde então os soutiéns nunca mais foram os mesmos e os peitos nunca mais saíram de moda. Os grandes pintores renascentistas e barrocos pintaram mulheres de seios fartos, e também muitas outras representações do peito feminino na arte foram reverenciadas. Porque então não repensar e discutir novos conceitos de estética e de como o imaginário masculino é povoado de lembranças sobre peitos e menos entusiasmadas em conversas femininas.
SEM AÇUCAR, COM AFETO / Polo Cultural Boulevard das Artes e Shopping do Calçado SP - Exposição e título criativo na divulgação e comemoração ao Dia Mundial do Diabete em 14 de Novembro. Artistas plásticos fizeram uma releitura do símbolo internacional que é o círculo azul, traduzindo assim, a forma feita em diferentes materiais. O evento contou com testes de glicemia gratuítos a milhares de visitantes
O Dia Mundial do Diabetes amplia sua visibilidade no Brasil com a exposição SEM AÇÚCAR, COM AFETO, que reúne obras de 15 artistas plásticos, que aderiram à essa importante campanha, oferecendo sua arte. Desde 1991, o mês de novembro tem sido o marco de inúmeras iniciativas de alerta e prevenção do diabetes. Uma delas é a iluminação de monumentos históricos e construções de destaque com luz azul, em diferentes locais do mundo. O símbolo do Dia Mundial do Diabetes é um círculo azul
A IDF - International Diabetes Federation, e a OMS - Organização Mundial da Saúde, instituíram 14 de novembro para concentrar as ações em prol da causa e unificar o mundo com esse alerta. Desde 1980, a ADJ - Diabetes Brasil, organização não governamental, sem fins lucrativos, atua com ações direcionadas na atenção ao portador de diabetes. Em 1999, a ADJ passou a membro da IDF, desenvolvendo projetos externos com parcerias, institucional e serviços, comunicação, informação e educação
Essa causa é nobre e por isso reúne entidades, instituições e organizações numa ação contínua para informar, educar e atuar nas instâncias dos vários segmentos sociais e da saúde para atingir o público, em geral, e as pessoas que correm o risco de desenvolver o diabetes, disponibilizando ferramentas para o conhecimento e a prevenção, impedindo as complicações, por meio da conscientização